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Seguro de Viagem para empresas: Porque é sempre melhor prevenir antes de viajar

19.07.2024
Seguro de Viagem para empresas: Porque é sempre melhor prevenir antes de viajar
Quando ouvimos a referência a seguro de viagem fazemos, de imediato, a ligação às viagens de lazer, principalmente, às férias. Esta relação faz todo o sentido, uma vez que o seguro de viagem se pode revelar fundamental, nomeadamente, em caso de doença súbita ou acidente, durante a estadia no estrangeiro. 

É também imprescindível que, quando os colaboradores de uma empresa viajam em trabalho, estejam devidamente protegidos através de um seguro de viagem. 

Ocorrem, diariamente, múltiplas deslocações, em território nacional ou para o estrangeiro, de trabalhadores que viajam no âmbito da sua atividade profissional. 

Segundo dados do INE1, do total de viagens realizadas no ano de 2023, 23,7 milhões (20,440 milhões em Portugal e 3,228 milhões ao estrangeiro), 11,9 milhões de viagens tiveram como principal motivo viagem de lazer, recreio ou férias, 9 milhões a visita a familiares ou amigos e 1,7 milhões de viagens foram realizadas por motivos profissionais ou de negócios. 

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Nas viagens de negócios os colaboradores deslocam-se ao serviço da sua entidade patronal, existindo uma importante responsabilidade de proteção dos mesmos por parte das empresas - Duty of Care. As empresas e/ou as suas equipas de recursos humanos devem proporcionar a estes profissionais a organização total da viagem, que compreende não só o transporte e a estadia, mas também o dever de informação e assistência em caso de necessidade. 

Durante uma viagem de negócios, um colaborador que precise de assistência médica urgente porque está com uma pneumonia ou porque partiu uma perna enquanto caminhava na rua, após o jantar, o que deve fazer? Aonde se deve dirigir? Qual o hospital mais adequado? E se necessitar de ser repatriado porque o país onde se encontra não tem as valências clínicas necessárias? Como organizar esse repatriamento? E quem se responsabiliza por esse elevado custo? E se, durante a deslocação, acontecer um atentado terrorista? Ou um terramoto? Como manter os colaboradores informados e a salvo? 

No âmbito da sua gestão de risco e do dever de proteção dos seus trabalhadores, as empresas devem analisar seriamente a transferência destes riscos para um seguro de viagem. 

Tendo em conta que são diversas as opções existentes no mercado de seguros de viagem corporativos, recomenda-se uma análise cuidada, nomeadamente sobre se as coberturas e os capitais propostos se adequam ao pretendido. 

Na MDS desenvolvemos uma solução bastante diferenciadora que é, sem dúvida, a mais completa em termos de abrangência das suas coberturas e capitais. 

Esta solução apresenta vantagens para as empresas - não só em termos administrativos (ao abranger todos os funcionários da empresa que viajem e não sendo necessário comunicar viagem a viagem), mas também ao nível das coberturas e capitais associados. Como exemplos podemos referir o capital ilimitado para assistência médica no estrangeiro 24/7 (por doença súbita ou acidente) ou a possibilidade de dar continuidade, após regresso a Portugal, à assistência realizada no estrangeiro (em caso de hospitalização imediata ou tratamento em ambulatório). Ou ainda, numa perspetiva de continuidade de negócio e, para colaboradores identificados pelo tomador, estão também abrangidas pelo seguro as viagens em contexto de lazer. 

Sendo uma solução bastante robusta, proporciona também coberturas de morte ou invalidez permanente de um colaborador em caso de acidente e um capital elevado para situações de responsabilidade civil pessoal e coberturas como o cancelamento, a interrupção e alteração de viagem, e as associadas à bagagem e evacuação por desastre natural e risco político.  

Normalmente, é esquecido que o seguro de viagem corporativo vai além da assistência em caso de sinistro, podendo e devendo também ser utilizado para conselhos pré-viagem, durante a viagem e para a receção de alertas relacionados com o país de destino. 

E porque os imprevistos acontecem, é fundamental que as empresas incorporem na sua cultura organizacional o cuidado e a atenção na proteção da saúde e do bem-estar dos seus colaboradores que viajem a trabalho. O seguro de viagem poderá ser crucial para proporcionar um apoio essencial a estes colaboradores, mas também à própria entidade patronal. 

 

Por Isabel Manadas, Diretora Acidentes Trabalho, Pessoais e Viagem MDS Portugal 
Publicado no Vida Económica